No último final de semana, tive a oportunidade de encarar um dos maiores desafios do gravel mundial: a UCI Gravel World Series Brasil 2025. A prova aconteceu em Camboriú, Santa Catarina, e reuniu ciclistas de alto nível, todos em busca de uma vaga para o Mundial.
Quando me inscrevi para a prova, fui em busca de uma Gravel porém é um custo bem alto, então decidi encarar o percurso de 120 km com minha mountain bike, o que me trouxe algumas vantagens e desafios ao longo do trajeto. O início foi complicado para mim, já que os primeiros quilômetros eram predominantemente planos e, para ser sincera, não sou fã desse tipo de terreno. Enquanto os competidores com gravel ganhavam velocidade, eu tentava manter um ritmo forte e constante para completar a prova. Até aproximadamente o quilometro 25 me via nas ultimas posições femininas, mas não baixei a cabeça, pois sabia que tudo poderia mudar.
Logo surgiram as primeiras subidas e descidas, foi minha vez de brilhar! A MTB se mostrou uma excelente escolha nesses trechos mais técnicos, permitindo que eu atacasse nas subidas e encarasse as descidas com mais confiança. A experiência acumulada em provas de mountain bike e minha resistência nessas condições fizeram a diferença, e comecei a recuperar posições.
O calor intenso foi um fator desafiador ao longo da prova. Manter a hidratação foi essencial para sustentar a performance e evitar quedas de rendimento. Os pontos de apoio bem distribuídos fizeram toda a diferença, garantindo que os atletas pudessem se refrescar e repor eletrólitos. Fiquei atenta à ingestão de água e isotônicos para evitar a desidratação, o que foi fundamental em um dia de temperaturas elevadas.
A prova foi intensa do início ao fim, exigindo muito não só fisicamente, mas também estrategicamente. No final, cruzei a linha de chegada em 5º lugar na categoria elite. Infelizmente, essa posição não foi suficiente para garantir minha vaga para o Mundial, mas o aprendizado e a experiência que levei dessa competição foram inestimáveis.
A organização estava impecável, o percurso desafiador e a energia dos atletas fez tudo valer a pena. Foi incrível compartilhar esse momento com tantos ciclistas apaixonados pelo esporte e sentir a adrenalina de uma prova desse nível.
Amei essa vibe e, com isso, quem sabe não vem uma graveleira por aí? Depois dessa experiência, fiquei com vontade de explorar ainda mais esse universo e, quem sabe, futuramente encarar novos desafios com uma bike específica para gravel!
Agora é seguir treinando e buscando evolução, porque desafios como esse só me motivam ainda mais!
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